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Abrantes, terra das artes

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Proposta de

Descrição

Definiremos um plano de ação em que, após um exercício coletivo de reflexão realizado nos últimos anos, estimularemos as diferentes manifestações artísticas: Música (som); Dança/Coreografia (movimento); Pintura (cor); Escultura (volume); Teatro (representação); Literatura (palavra); Cinema; Fotografia (imagem); Banda desenhada (cor, palavra, imagem); Jogos de Computador e de Vídeo; Arte digital (integra artes gráficas computorizadas 2D, 3D e programação).

Para cada “Arte” será convidado um comissário local associado (individual ou coletivo) que assumirá com os serviços municipais a construção de Laboratórios de Atividade Criativa.

As dimensões de interpretação do património e as imaterialidades associadas à gastronomia, à etnografia e à antropologia farão parte dos processos criativos e das práticas artísticas associadas.

• Fóruns de reflexão estratégica

• Praça da Desconstrução

Projeto continuado e para trabalho em espaço público de abordagem às técnicas ancestrais de reabilitação da nossa arquitetura tradicional: alvenaria, cal parda, elementos decorativos, isolamento, madeiras e fornos, entre outros.

• Oficinas de apoio à Criatividade: espaço de trabalho vocacionados para jovens criadores que, em diversas atividades, reconstruam conhecimentos, lidem com a imprevisibilidade, criem espaços e tempos de troca, sonhem e re(inventem) conteúdos e formas.

Cursos breves de Abrantes

• Programa de promoção da oferta de programas de estudos (história da arte, curadoria, conservação e restauro, filosofia breve, história local, ) dirigidos a distintos públicos, pretendendo assim reforçar a sua ligação à sociedade e contribuir para a atualização permanente de conhecimentos e desenvolvimento pessoal de todos os interessados, em estreita harmonia com os atores do metabolismo educativo e cultural da cidade.

• Embaixadores, rede de abrantinos pelo mundo, geradora de uma plataforma que permita acompanhar os percursos académicos e profissionais da diáspora abrantina.

Contexto do Território

O aumento da qualidade da oferta cultural, da participação plena dos cidadãos e do respetivo grau de apropriação por parte dos diferentes segmentos de procura, potencia a singularidade do projeto Abrantes, terra das artes.

Por forma a construir o Abrantes, Terra das Artes (poema legado pela abrantina Maria da Piedade Anselmo), preparar-se-á um programa concertado com agentes culturais abrantinos, independentemente da sua geografia atual, residentes ou investidores que auxiliem e catapultem a promoção de reflexão interna.

Procurar-se-ão soluções e ações efetivas decorrentes da Agenda 21 da Cultura de Abrantes para as questões da política cultural local e consequentes cruzamentos com os demais setores de atividade, incluindo os da tecnologia, os da comunicação, os do turismo e os das artes, após a identificação dos fatores críticos de sucesso que originaram o Creative Camp Abrantes, entre 2013 e 2017.

Será um modelo instigador da criação artística local e de capacitação continuada dos seus atores, potenciando os seus impactos no território, alavancando a dinamização e regeneração de atividades económicas locais, incluindo as relacionadas com a valorização e renovação das artes e tradições, em articulação as indústrias emergentes e contribuindo para reforçar a atratividade do nosso território para quem cá vive, quem cá investe e quem cá nos visita.

Extensão temporal de desenvolvimento

Objetivos gerais e específicos

  • Estimular os talentos locais, a criação artística e a reinterpretação cultural;
  • Consolidar cenários de intercâmbio, itinerância e coprodução cultural;
  • Promover iniciativas inovadoras que transportem dinamismo para a nossa cidade, vila e aldeias.

Impactos esperados

  • Reforçar uma relação estreita com o nosso tecido associativo e escolar e manter as redes supramunicipais;
  • Promover ações potenciadoras da política cultural local e consequentes cruzamentos com os demais setores de atividade;
  • Potenciar uma maior mobilização da comunidade local, recorrendo a plataformas flexíveis e ágeis de participação e codecisão (Fórum Cultural e grupos de trabalho ad-hoc)
  • Reforçar as funções de monitorização e avaliação, numa perspetiva de controlo de execução e aferição dos resultados alcançados.

Práticas de avaliação

Monitorização e avaliação através de questionários, testemunhos, número de participantes, comparência nas ações, registos audiovisuais, realizados internamente

Recolha, organização e análise da informação, em articulação com os serviços municipais.